Gaudiose Nininahazwe

Que experiências marcaram você como mulher?

Como mulher do Movimento Apostólico de Schoenstatt, como membro da “Família Cálice” (nome da Comunidade Acadêmica de Mulheres em Burundi), aprendi através da „Escola de Maria“ a criar ordem em minha vida diária. Pouco a pouco desenvolveu-se em mim uma abertura sempre maior e mais constante para a oração. Com isso, aprendi também a não fazer as coisas como os outros fazem, mas como eu deveria fazê-las.

Quando você experimentou Deus em sua vida?

 Conheci Deus muito cedo, mas não me sentia tão próximo de Deus como me sinto hoje. Minha mãe era muito piedosa. Mas nós crianças só íamos à missa para alegrar nossa mãe. Ela venerava muito a Virgem Maria. Por exemplo, ela ia cada ano no dia 15 de agosto ao Santuário no Monte Zion Gikungu. Quando passei a frequentar as reuniões do Movimento de Schoenstatt, foi acontecendo gradualmente em mim uma transformação interior.

Qual é o desafio para uma mulher no tempo atual ?

Eu diria que o maior desafio para as mulheres em Burundi é, antes de tudo, a pobreza. As mulheres estão dispostas a aceitar qualquer coisa que possa aliviar suas dificuldades, mesmo que isso contradiga sua fé. Outro desafio: a desunião no casamento. Muitas vezes as mulheres casadas enfrentam muitas dificuldades, por exemplo, com a infidelidade de seu marido que as faz sofrer muito.

Na « Escola de Maria », as mulheres aprendem a superar tais situações, e podemos ver que elas não se sentem mais desanimadas por estes problemas. Eles seguem o exemplo da Mãe de Deus, que nos dá forças para superar todas as dificuldades, pois ela experimentou todos os sofrimentos do mundo.

O que você deseja mudar neste mundo através de sua vida?

 Quero contribuir para uma mudança em nosso mundo, concretamente em Burundi, que cada um na « Escola de Maria » possa receber a graça especial da proteção da Mãe Três Vezes Admirável, seu amor materno que nos faz triunfar, e assim se esforcem para moldar sua vida à imagem de Maria.