Nasceu em San Antonio, Texas, EE.UU., 68 anos de idade, 49 anos de casada e mãe de 4 filhas. Formada em Administração de Empresas pela Universidade de San Antonio. Em 2018, ela e seu marido venderam o sua empresa familiar de serviços de autos e se aposentaram, depois de quarenta e três anos de trabalho. Trabalhou como vice-presidente de gestão operacional. Kathy, como era chamada, foi mulher pioneira , em cargo de liderança em uma empresa automotiva, em sua cidade no estado do Texas, ganhando o respeito de seus companheiros masculinos. Seu apaixonado e amplo conhecimento do trabalho automotivo lhe rendeu uma posição de grande destaque, o que a levou a dar conferencias públicas e palestras na rádio sobre o seu trabalho. Tambem foi acessora na universidade técnica local, mentora e oradora para mulheres jovens que se dedicam a indústria automotiva. Ainda assim, Kathy preservou ao longa de sua carreira, sua vida religiosa e sua feminilidade.
Kathy é a representante da União de Mães de Schoenstatt nos Estados Unidos. Assistente da equipe pastoral do Movimento de Austin. Auxilia como coordenadora de Sacramentos, aos padres de Schoenstatt, no Santuário “Belém, Berço da Santidade”, em Austin – Texas. Kathy se apresenta como voluntaria nos santuários sempre que possível. Frequentemente visita os diversos Santuários do estado do Texas, o Santuário de Lamar “Confidencia”, ou o Santuário de Helotes, “Cor Unum in Patre”, onde é tesoureira. Atualmente desfruta de sua aposentadoria no pequeno povoado de La Grange, Texas, em um rancho de quarenta e três acres nas colinas do Texas, observando a natureza.
Muitas mulheres me ensinaram a experimentar o amor e a fé e me inspiraram a abraçar tanto minhas debilidades como minhas qualidades. Minha mãe era mulher de pequena estatura, que criou 8 filhos. Sendo eu a terceira, experimentei seu cuidado maternal por meus sete irmãos e sua generosidade com os demais. Nossa família frequentemente repartia, mesmo quando tinha pouco, com aqueles que tinham menos ainda. Nossa mesa sempre tinha suficiente comida até para alguma visita inesperada. Tive o presente de ter uma avó e uma bisavó materna em minha vida. A ambas lhes encantava cozinhar, as comidas que preparavam era compartilhada em família. Nas sextas feiras a tarde, minhas avós me levavam a igreja, para acender velas e rezar. Sou muito abençoada por ter experimentado estes alegres acontecimentos que influenciaram minha vida. Cada um de meus parentes me ajudaram a forjar meu futuro como mulher, a ser atraída e capaz de corresponder ao amor. Me ensinaram que a aparência não é suficiente; deve vir do interior da alma para dar amor e recebe-lo. Deus, através destas maravilhosas mulheres, me moldaram para que eu fosse o que sou. Cada experiência, juventude ou idade adulta, matrimonio, trabalho e a maternidade me ajudaram a tornar-me uma pessoa capaz de dar e receber amor, preparar o futuro e criar uma família amorosa.
Minhas experiências com Deus estão centradas em minha vida adulta, agora casada, trabalhando e criando uma família jovem. Juntos, meu marido e eu trabalhamos em nosso comercio automotivo familiar, para manter nossas quatro filhas pequenas e cria-las na fé católica, proporcionando-lhes uma educação católica e mais tarde, vendo-as formarem-se nas universidades. Tudo parecia perfeito nos primeiros anos. Os desafios e sacrifícios não são para todos e eu que não sou diferente, experimentei minha parte, de fazer contribuições ao capital de graças. Minha vida parecia quase perfeita em 1990, neste ano fiz minha aliança de amor, as bênçãos em minha vida foram muitas, como mãe, e na empresa familiar, até o dia de finados, onde estive envolvida em um trágico acidente de automóvil . Deus havia posto limitações a minha vida quase perfeita! Minha fé em Deus estava a ponto de ser provada.
Maria permaneceu fiel a nossa troca de corações. Ela me sustentou durante os dez anos de reabilitação depois de meu grave acidente automobilístico. Passando horas no Santuário lar, descansando em sua companhia. Deus estava continuamente ali, e o medo de ser abandonada havia se dissipado. Em seu amor por mim, me proporcionou médicos capacitados para supervisionar os cuidados e me acompanharem. As bênçãos foram muitas, com um esposo que me apoiava, quatro lindas filhas que compartilhavam comigo o seu amor, com paciência, lágrimas e até risos. Afortunadamente minha família e eu sobrevivemos. Foi um longo caminho e Deus nos deu fé, com simples passos de melhoras.
As mulheres dos dias de hoje, enfrentam o fato de terem que realizar múltiplas tarefas como esposa, mãe, guardiã, empregada e patroa, inclusive como educadoras que ensinam a seus filhos em casa ou cuidam dos netos, porque os seus pais precisam trabalhar, atualmente todas nós enfrentamos o corona vírus e isto é um grande desafio, para unir qualquer vida familiar. Hoje sei que, apesar dos muitos desafios, é importante convidar as mulheres de todas as idades a partilhar suas historias de vida pessoal e os momentos difíceis que tenham vivido. Ajuda-las a entender, a encontrar tempo para rezar e estar abertas diante de Deus, que é quem, as apoiam em situações difíceis e imensamente grandes que lhes tenham acontecido. O Covid-19 faz esta tarefa difícil já que a interação pessoal social um a um se eliminou. Este é um desafio universal. O uso da tecnologia nos ajuda em grande medida, mas de alguma maneira falta o calor de um toque pessoal.
As mulheres estão familiarizadas com os desafios que se apresentam em uma família, e para viver nossa missão de Schoenstatt querem viver a fé na Divina Providencia, com frequência revelada de maneiras que não esperamos. A necessidade de uma vida de oração e com o desejo de cumprir com a missão de Schoenstatt, ajuda as mulheres a enfrentarem os desafios para terem êxito neste mundo, criando vínculos bem pensados, centrados em Deus e nas pessoas. Maria serve como um exemplo de amor perfeito na feminilidade. Como seu reflexo, nos esforçamos por encontrar nossas vidas na balança, servindo desinteressadamente e abraçando uma tarefa por vez, não importa o difícil que seja até a entrega total.
Desejamos demonstrar respeito aos demais recebendo e dando amor a aqueles com os quais estamos em contato diariamente. Desejamos viver cada dia, para estar em harmonia com os demais, especialmente em nossos lares com a família e com os companheiros de trabalho. Nossa vocação como esposas, mães, mulheres solteiras ou viúvas não é diferente, já que nos esforçamos por irradiar a nossa visão feminina com graça e dignidade. A Mãe, ao longo de sua vida, nos deu exemplos a imitar, para nos ajudar a superar as faltas em nossa vida pessoal. Desta maneira, queremos fazer do mundo um lar, um lugar para viver em liberdade e com autentica alegria mariana.
Tendo maravilhosos exemplos em minha vida, minha própria experiência profissional na área automobilística e agora com filhas adultas, ofereço algumas sugestões do que eu quero mudar no mundo. A sociedade atual, julga rapidamente os benefícios ou prejuízos das mulheres e mães que trabalham fora e as que ficam em casa. Comportamentos de assedio moral e sexual , que ocorrem em ambientes de trabalho e em situações de vida nos lares, onde falta a partilha da responsabilidade e do respeito, especialmente com mães que trabalham fora ou solteiras, resulta para as mulheres na perda da dignidade própria, da autoestima, do respeito por si mesma e ainda na perda dos valores cristãos. É necessário uma maior conscientização e educação para que homens e mulheres aprendam a compartilhar responsabilidades, criar atitudes positivas de pensamentos e eliminar a falta de respeito pelo outro. Todos estes desejos serão possíveis se nos educamos e damos exemplos através de nosso reto comportamento, assistindo a missa em família e compartilhando as refeições. Formar mentes abertas, ter diálogos que contribuem para maior tolerância, então relações bonitas e famílias felizes podem ser formadas com valores cristãos. Maria é nosso modelo a seguir como mães. Ao longo de sua vida, ela irradiou amor para a humanidade. Hoje como mulheres, queremos permitir que o mundo nos experimente como mães, esposas, mulheres solteiras ou viúvas que vivem alegre e autenticamente a Aliança de Amor.