Nasci em Guayaquil, Equador, em 27 de maio de 1951. Sou a quinta filha em uma família de 11 irmãos: 8 mulheres e 3 homens, 9 dos quais são casados e 2 consagrados a DEUS. Após 12 anos do ensino fundamental, estudei Serviço Social na Universidade. Em 1973 fui chamada para trabalhar com crianças com problemas familiares e de 1981 até hoje dirijo, com um médico belga, a “Aldeia Infantil Cristo Rey”, localizada ao lado do Santuário de Schoenstatt em Guayaquil.
Desde 1979 todo o meu serviço profissional se realiza no Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt, onde DEUS me chamou para lhe consagrar a minha vida. Na Aliança de Amor vivo todos os dias a realidade do mundo sobrenatural na pequenez do escondido.
Até os 25 anos, a única perspectiva estável à vocação era o casamento. No dia 29 de agosto de 1976, eu selei minha Aliança de Amor. Tínhamos escolhido com o Padre a data de 22 de agosto “María Reina” e 2 semanas antes o Padre a mudou. 29 de agosto era un domingo e o dia do martírio de São João Batista. Poucos meses depois de ter selado a minha Aliança de Amor, um Padre de Schoenstatt, com quem eu trabalhava pelas crianças, falou comigo e apresentou a possibilidade de consagrar minha vida a Deus no Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt. Ele me deixou desarmada.
Era uma Comunidade da qual eu nada sabia, no Equador não existíamos. Eu não perguntei nada. Mencionei isso à minha mãe, que pertence ao grupo fundador de Schoenstatt no Equador (1960) e ela me ouviu e disse: “Por que te incomoda que este Padre se atreveu a fazer essa proposta vocacional? Ele não empurrou você, apenas abriu uma porta para você. ”Isto me fascina até hoje, que minha mãe, que também o conhecia, me disse isso. Foi assim que eu comecei a pensar e discernir. Deus presente em causas segundas e em nossa mente e coração.
Múltiplos e a cada passo! Considero essencial que a mulher leve ao subconsciente a convicção do plano de DEUS, assim como Ele nos mostrou quando escolheu Maria, exige do ser da mulher e que ela saiba cumpri-lo em complementação do homem, sem questinamentos ou queixas, com atitudes que curem – salvem – elevem. “Nossa missão de vida é tríplice: temos que rezar, trabalhar e sofrer”. P.K.
Gostaria que DEUS me usasse para aniquilar o binômio apetite – satisfação! Através da minha natureza elevada pelo sacrifício da natureza. Vejo que todos vivem de reação em reação, mas não de atitudes. Schoenstatt com a proposta ascética do Horário Espiritual nos convida a concretizar, à luz do Ideal pessoal de vida e de Comunidade. Acho que aqui a varinha mágica é “por eles eu me entrego”, ao invés de mudar outro, sou eu que me ofereço.