Sophia e Helena Hinterberger

Sophia (15 anos)

Gosta imenso de ocupar o seu tempo com a Família encontrar-se com amigas. Anda no 10º ano de uma escola em Diessen. Os seus hobbys são: dança criativa, tocar flauta transversa, pintar, fotografar, fazer pão e outras iguarias. Gosta de cuidar das crianças enquanto os seus Pais estão nas atividades do Movimento de Schoenstatt

Helena (14 anos)

Gosta muito de tocar, de preferência com a sua Família e conhecidos. Toca piano e flauta transversa. Diverte-se muito com desporto, cuidar de crianças e dança. Está no 8º ano do liceu em St. Ottilien.

S: Olá, eu sou a Sophia, gosto muito de ser criativa e de fazer pão.
H: Olá, eu sou Helena, tenho 13. E gosto de Música e desporto.
S: Somos Irmãs e vimos da proximidade do Ammersee (Baviera)
H: E estamos desde 2015 na Juventude Feminina.
S: Como é: gostas de ser menina?
H: Eu gosto. E tu?
S : Eu também! Acho que é mesmo super ser menina.
H: O que é bonito nisto? Ora, eu acho que nós temos lados muito diversos, traços de carácter e somos o sexo forte!
S: Em todo o caso, aquilo que mais me diverte, é que se pode provar às pessoas o contrário do que elas pensam.
H: É verdade. Poder de Mulher! E quando as pessoas dizem, ah, tu não podes fazer isto, és uma menina ou tu és uma Mulher, então pode-se provar o contrário e isto é super.
S: Sim, isso é definitivamente bom. E também podemos andar chiques. Ou seja, andar chique, como por exemplo, fazer um penteado chique, ou maquilar-nos e experimentar alguma coisa nova; experimentar em si própria novas facetas. Isto é uma diversão total!
H: O que é que, na juventude feminina de Schoenstatt, te reforça na tua consciência de ser-menina?
S: O que acho mais importante neste aspeto é a comunidade. A comunidade é um reforço enorme! 
H: E também de certa maneira as orações em comum. O cantar, rir em comum, isto é muito, muito importante!
S: Também as reuniões de grupo, em que vemos as próprias fraquezas, mas também os lados fortes,
H: e sobretudo, como se pode trabalhar tudo isto.
S: Sim, como se trabalha isto, mas também se encontra o que é próprio. Quem sou eu?  
H: A partir daí, sabe-se: onde estou, afinal, na minha vida? Quem sou eu? O que quero acima de tudo? O que quero realizar na minha vida? O que quero alcançar? 
S: Recebe-se um grande incentivo para se apreciar ainda mais o ser menina através da Aliança de Amor com Maria. Olha, Maria conseguiu algo de grande!
H: Não estou sozinha, tenho sempre Alguém ao meu lado que me escuta, que está aqui para mim.
S: Temos sempre Alguém conosco, e sabemos que não estamos sozinhas. E isto dá-nos imensa força.
S: Como é que gostarias de mudar o mundo, Helena?
H: Acima de tudo com a gratidão. É claro que devemos ser gratas pelas coisas grandes, mas também pelas pequenas, que à primeira vista não chamam a atenção, e, sim em geral, ser grata por tudo.
E tu, Sofia?
S: Bom, eu gostaria acima de tudo de pensar de modo positivo e com isto mudar o mundo. Li uma vez um provérbio e achei-o mesmo muito bonito: “Sê tão positiva, que as pessoas negativas não tenham mais vontade de estar perto de ti.”
H: Ó, sim, esse Provérbio é muito bonita, tens toda a razão!
S: Eu creio que, se fossemos um pouquinho mais positivas, se sorríssemos mais e, como disse a Helena, fossemos gratas, então podia-se mudar o mundo!
H: E sobretudo encarar as coisas! Ou seja, não as contornar, mas vê-las exatamente como são.
S: Aceitar as coisas tal como são.
H: Exatamente. Ou simplesmente ultrapassar os obstáculos.
S: Consegue-se! Nunca estamos sós!
H: Não dizer: oh, não, isso é muito esforçado para mim, mas simplesmente ir! Sempre em frente! Não para a esquerda nem para a direita, mas em frente!
S: Se cada um fizer alguma coisa, então mudamos o mundo na totalidade!
H: Se cada um faz nem que seja uma coisa pequena, e sai com um sorriso nos lábios, então  podemos mudar o mundo!
S: Juntos, somos fortes!
H: O que achas sobre o facto de, na  Jufem, sermos só meninas e mulheres jovens?
S: Eu acho super! Assim podemos trocar ideias no mesmo plano, e eu acho que estar só com meninas é uma comunidade muito bonita! E tu, Helena?   
H: Bom, eu acho, sobretudo, que não é preciso ter vergonha de nada, pode-se falar abertamente com as outras jovens, porque elas têm os mesmos medos, aflições, já estiveram nas mesmas Situações e podem dar-nos um bom conselho.
S: Totalmente de acordo!
H: E só se tem meninas num “molho”. Isso também é agradável, quando há muitas jovens à nossa volta, e depois podemos falar muito bem à noite no quarto, mesmo com as dirigentes, é muito agradável!
S: E também é sempre muito divertido!
H: Sim, é verdade! Ou as conversas e sobretudo a troca de experiências na comunidade.
S: Seja lá como for, são coisas que ficam sempre na recordação!
H: É sempre um tempo maravilhoso e nem queríamos ir embora!
S: E o que é bonito nestes encontros, é que na Jufem não estão só meninas, mas também jovens mais crescidas, que nos ajudam.
H: E dão-nos umas dicas, porque também já passaram pelas mesmas coisas.
S: Ou conselhos, experiências. Contam coisas do seu dia-a-dia, e o que ainda nos espera. Isto é também muito importante!